A Morena Predileta de Texas Lino
Foi no final de uma tarde, pouco antes do sol se pôr. Texas Lino estava sentado em sua varanda, mascando um pedaço de peyote, quando começou a escutar bem ao fundo, baixinho, a melodia de uma canção Cherokee. A canção aos poucos se espalhava pelo ar e tomava conta de tudo, inclusive de Texas, que lembrava de sua avó cantarolando a mesma música para ele, quando ainda era o pequeno Texas.
Entre lembranças e delírios algumas lágrimas começavam a nascer em seus olhos, e Texas sentia-se mais leve a cada segundo. Foi quando em um acesso de lucidez Texas cuspiu o peyote e bradou “Peyote de merda, mais um pouco viro fresco!”.
Enquanto Texas lutava contra seus sentimentos aflorados pelo alucinógeno, uma índia, linda, subia a estrada. Ela assobiava e dançava alegremente a música guerreira Cherokee, com a leveza e inocência que somente uma índia poderia transparecer. Ao levantar de sua velha cadeira, Texas olhou para a estrada e ficou por alguns segundos estático, parecendo um lince quando avista sua presa e calcula o momento do bote certeiro.
“ Hey senhorita! Como se chama?”
“ Ahyoca senhor”
“ Seja bem-vinda a Vila, qualquer problema diga que é amiga de Texas Lino”
“ Obrigada senhor, mas creio que não será necessário, uma vez que Ahyoca é filha do chefe Lumbee”
“Filha do grande chefe? Mande lembranças, diga que Texas irá visitá-lo em breve”
“Direi, já escutei papai falar do senhor, um grande amigo do passado.”
“Sim, um passado glorioso. Ahyoca, não quer entrar? Tenho alguns peyotes ainda...”
“Obrigada senhor, mas preciso chegar a vila antes da noite cair.”
E assim a bela Ahyoca entrou na vida de Texas, que ficou ali parado, observando a jovem índia afastar-se. Duas semanas depois o chefe Lumbee receberia a visita de seu velho amigo, e muitas vezes ainda durante algumas estações.
Entre lembranças e delírios algumas lágrimas começavam a nascer em seus olhos, e Texas sentia-se mais leve a cada segundo. Foi quando em um acesso de lucidez Texas cuspiu o peyote e bradou “Peyote de merda, mais um pouco viro fresco!”.
Enquanto Texas lutava contra seus sentimentos aflorados pelo alucinógeno, uma índia, linda, subia a estrada. Ela assobiava e dançava alegremente a música guerreira Cherokee, com a leveza e inocência que somente uma índia poderia transparecer. Ao levantar de sua velha cadeira, Texas olhou para a estrada e ficou por alguns segundos estático, parecendo um lince quando avista sua presa e calcula o momento do bote certeiro.
“ Hey senhorita! Como se chama?”
“ Ahyoca senhor”
“ Seja bem-vinda a Vila, qualquer problema diga que é amiga de Texas Lino”
“ Obrigada senhor, mas creio que não será necessário, uma vez que Ahyoca é filha do chefe Lumbee”
“Filha do grande chefe? Mande lembranças, diga que Texas irá visitá-lo em breve”
“Direi, já escutei papai falar do senhor, um grande amigo do passado.”
“Sim, um passado glorioso. Ahyoca, não quer entrar? Tenho alguns peyotes ainda...”
“Obrigada senhor, mas preciso chegar a vila antes da noite cair.”
E assim a bela Ahyoca entrou na vida de Texas, que ficou ali parado, observando a jovem índia afastar-se. Duas semanas depois o chefe Lumbee receberia a visita de seu velho amigo, e muitas vezes ainda durante algumas estações.
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