O Homem Invisível
Ele gosta de levantar da cadeira precisamente às 15h43, passar um café novinho, colocar os óculos escuros, descer de elevador os doze andares do prédio, caminhar uma quadra e ficar no meio da Rua dos Andradas, observando a multidão ir e vir.
Dezenas de pessoas apressadas passam pra lá e pra cá, imersas em seus problemas, sonhos e vontades.
Barulhos de todos os tipos.
Cheiros e carros. Pombas e lixo.
E ele ali, sorvendo o cafezinho, em pé.
O homem invisível.
Ao menos nos dias de sol.
Em dias de chuva não passa um que não preste atenção naquele senhor com uma xícara na mão, de óculos escuros, parado no meio da rua, completamente encharcado.
Dezenas de pessoas apressadas passam pra lá e pra cá, imersas em seus problemas, sonhos e vontades.
Barulhos de todos os tipos.
Cheiros e carros. Pombas e lixo.
E ele ali, sorvendo o cafezinho, em pé.
O homem invisível.
Ao menos nos dias de sol.
Em dias de chuva não passa um que não preste atenção naquele senhor com uma xícara na mão, de óculos escuros, parado no meio da rua, completamente encharcado.
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